Lídia

Lídia é um nome próprio que, não só em língua portuguesa como ao redor do mundo, é comumente usado para designar mulheres.



O nome Lídia é um derivado do nome grego Λυδια. A transliteração direta do grego é Lydia, que é uma das variantes ortográficas do nome Lídia.



Em grego, o significado do nome Lídia é “alguém da região de Lídia”. A região de Lídia localizava-se na parte ocidental da antiga Ásia Menor. O território, hoje, seria correspondente às províncias da Turquia ocidental de Uşak, Manisa e a porção interior de İzmir. A região de Lídia é famosa, pois acredita-se que foi lá que tenha se iniciado o uso de moedas, por volta do século   VII a.C.



Há uma Lídia famosa no Novo Testamento da Bíblia por ter sido convertida por Paulo na Europa. Lídia era uma grande comerciante vinda da Ásia Menor para Filipos, onde vendia tecidos finos tingidos com púrpura, de tons que variavam do vermelho escarlate ao próprio púrpura escuro. Lídia não era judia, mas ouviu as palavras do apóstolo Paulo e se converteu, de acordo com o livro do Atos dos Apóstolos, capítulo 16, versículo 14: “E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.”



O nome Lídia, portanto, originalmente, era usado para designar uma região e, por extensão, as pessoas que lá residiam. Com o passar do tempo, passou a constituir um substantivo próprio feminino que foi atribuído a diversas mulheres ao decorrer dos anos. O nome é tão popular que foi utilizado como título de um livro: Lydia Bailey, escrito por Kenneth Roberts em 1947. Mais tarde, o livro inspirou o filme de mesmo nome, que estreou em 1952.




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