Pimentel
Pimentel é um sobrenome tradicional e bastante remoto. Este é um sobrenome português, que com o tempo deslocou-se para Galícia, na Espanha.
Nas páginas de genealogia sefardita encontra-se gravada uma lista de nomes de judeus e também uma lista dedicada às vítimas do Holocausto. Procurando no dicionário de sobrenomes, diz-se que o significado de Pimentel é "campo de pimenta".
Os membros da família são descendentes do fundador da família, o cavaleiro português e Conde de Mayorga, Rodrigo Alfonso Pimentel, a quem, em 1473, o rei Henrique IV concedeu o título de Conde de Benavente.
A primeira pessoa a usar o sobrenome, depois do conde, foi o senhor Vasco Martinez Noaves ou Novais, um senhor de Portugal, herdeiro das terras de Quiroga, localizadas na Província de Lugo. Ele participou, juntamente com Fernando III, o Santo, na tomada de Sevilha.
Don Vasco Martínez de Novaes, valente capitão foi servidor de seu rei, Afonso III, de Portugal, mas a inveja acabou atrapalhando seu caminho. Ao vê-lo como o favorito do monarca, alguns trabalhadores o prejudicaram diante do rei, e este retirou a sua confiança. Então Don Vasco, quis se vingar, passando com duzentos e cinquenta homens de armas a cavalo entre eles, e servindo o Rei de Castela, don Alfonso "o Sábio", que na época fazia a guerra, a seu filho, o Infante, Don Sancho. Don Vasco, à frente de suas tropas, travou então a batalha contra o infante, próximo de Córdoba e morreu lutando gloriosamente.
Os Pimentel estão na ilha de Santo Domingo desde o século XVII, e no Vale de Baní desde o final do século XVIII. Os Pimentel de Baní descendem de uma mesma geração: José Pimentel Paredes, filho do Capitão Don Pedro de Pimentel Figueroa, uma grande figura da colônia, que chegou a exercer o cargo de prefeito da cidade de Santo Domingo.
Pimentel também é uma ramificação bastante antiga na Europa e países como Espanha, Portugal, Itália, com mais expressividade na Espanha. Eles estão ali desde meados do século XIX. Existem vários ramos que têm sido tradicionalmente considerados diferentes, vindos de diversas pessoas, mas a verdade é que todos acabam sendo de um ancestral em comum: o capitão José Pimentel de Soto. Esta família é uma só, bem prova é o Dr. Manuel Valera Valdez em seu livro "Baní: Raízes Históricas", que conta histórias de famílias e suas gerações.
A família tem seu brasão principal com um escudo aquartelado em ouro, com três tiras de gules. Na 2 e 3 do sinople, com cinco conchas de prata, colocadas em posição de sotuer. A borda é composta de dezesseis peças, lembrando os reinos de Castela e Leão.